domingo, 12 de dezembro de 2010

Não há perigo de paz


Gazeta do Rio de Janeiro, Quarta Feira, 12 de dezembro de 1810
(leia o número completo aqui)

A Policia está tão bem organizada, e he tão propria para impedir a introducção de qualquer pessoa suspeita na Cidade, que nenhum estalajadeiro póde, sem recorrer á Policia, receber em sua casa pessoa alguma estranha; e a licença da Policia faz-se indispensavelmente necessaria para a residencia de qualquer destas pessoas. Esta precaução tem sido muito conveniente por causa da multidão de povo, que ao principio se amontoou na Cidade. A povoação de Cádiz compõe-se ordinariamente de 90 a 100& almas; mas suppõe-se que, inclusos os militares, monta agora a 140&.

________________________________

O Globo
(leia a notícia completa aqui)


RIO - As polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal no estado foram colocadas de prontidão, para evitar que traficantes em fuga do Rio tentem se esconder em cidades da Região Metropolitana e do Interior. O comando geral da PM determinou o reforço do efetivo nas ruas e estradas, com a cassação de folgas, férias e licenças, e a implantação de barreiras nas estradas do estado. No caso da PRF, blitzes têm sido feitas na Ponte Rio-Niterói, na BR-101, na BR-040 (Rio-Juiz de Fora) e na Via Dutra, a fim de se fazer um rastreamento de criminosos camuflados em meio a passageiros de ônibus, vans ou de táxis.



(Trecho de Os Homens Amam a Guerra, de Affonso Romano de Sant'Anna)


________________________________

Os homens amam a guerra
E mal suportam a paz.

Os homens amam a guerra,
portanto,
não há perigo de paz.

Os homens amam a guerra, profana
ou santa, tanto faz.

Os homens têm a guerra como amante,
embora esposem a paz.