quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bíblia na linguagem do Brasil


Gazeta do Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de novembro de 1810
(leia o número completo aqui)

Tendo felizmente concorrido a Contribuição Extraordinária de defeza, que o Alvará de 7 de Junho de 1809 mandou pagar dentro de dous mezes, para manter o Exercito no respeitavel estado, em que se acha, fazer as fortificações ordenadas, e abastecer as Praças; mas continuando, e ainda crescendo muito, as despezas para defender a Religião, a Côroa, a Nação, e a Independencia destes Reinos, que estão no maior perigo, e já atacados pela Beira; sem que baste para supprir as ditas despezas os rendimentos do Real Erario, e os grandes Subsidios de S. M. Britannica: He o Principe Regente nosso Senhor obrigado, bem a seu pezar, a tornar a fazer uso da Lei Suprema, que só contempla o bem geral da Nação, para conservar a nossa Santa Religião, e salvar a Monarchia e a Patria, e com ellas as Igrejas, os Conventos, a honra das familias, a propriedade dos nossos bens, todas as Classes, Jerarquias, e Corporações, que deixaráõ de existir, se faltarem os grandes recursos, que são indispensaveis para a devida resistencia, e que o dito Senhor espera do amor, zelo, e patriotismo, com que tanto se tem distinguido os Seus Amados e Leaes Vassallos Ecclesiasticos, e Seculares: Por tanto Manda S.A.R. renovar, por outra vez sómente, a dita Contribuição Extraordinaria de Defeza [...].

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Bom dia
(leia a notícia completa aqui)

Lula e Dilma querem a nova CPMF

"Tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional, que envolve o povo brasileiro, e o que é a briga política-partidária. Eu não esqueço nunca que por conta disso essas pessoas tiraram R$ 40 bilhões anuais da saúde, que, se for levar o mandato inteiro, dá mais de R$ 160 bilhões da saúde", disse o presidente. 

[...]

Entre 2001 e 2008, o governo federal reduziu em 20% os investimentos na saúde. Ao mesmo tempo, a carga de responsabilidade financeira dos estados e municípios aumentou. Na cidade de São Paulo, por exemplo, apenas 25% dos gastos da saúde vêm da União. O restante é dividido entre governo estadual e município. 
Segundo o médico Gilberto Carvalho, isso não tem nada a ver com a extinção da CPMF em 2007. "Quando caiu a CPMF o governo federal de imediato subiu alguns tributos e teve um aquecimento da economia o que fez com que não houvesse queda na arredação", disse.

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Então ele cobrará muitos e muitos impostos de vocês, e distribuirá tudo entre o pessoal do governo. Vocês finalmente reclamarão do representante que escolheram, mas aí já será tarde (I Samuel 8: 11-18, Bíblia na linguagem do Brasil).